O Grêmio e a doença da empatite – Coritiba 1×1 Grêmio (Campeonato Brasileiro – 33ª Rodada)
Enquanto o mundo todo vem passando pelo pandemia mundial da Covid-19, o Grêmio está sofrendo de empatite aguda neste Brasileirão. Inadmissível/inaceitável uma campanha em que o número de empates supera e muito o número de vitórias.
Somente em três ocasiões, desde 2010, cinco equipes (Corinthians, Palmeiras, Botafogo, Ceará e Flamengo) superaram esta marca gremista com 17 empates. Estamos muito próximo de ser a equipe com mais empates da história dos pontos corridos.
Não sei o que é pior: A empatite aguda do time ou olhar para nossa equipe com comportamento vagabundo que contamina a equipe através do jogador número 10?
E saber que o Grêmio podia ter negociado ele (Jean Pyerre) no ano passado. Imagino o arrependimento que pode estar passando pela diretoria de futebol, vendo o quanto ele vem “contribuindo”.
Mas falando no jogo deste domingo (31), contra o Coritiba, vice-lanterna e praticamente rebaixado, Portaluppi escalou somente dois jogadores considerados titulares, devido a lesões e suspensões. Mesmo assim, pela qualidade técnica das equipes, o mínimo que esperávamos era que a equipe mostrasse vontade.
O Grêmio até ensaiou uma vitória, após a abertura do placar ainda na primeira etapa, e outras chances desperdiçadas durante a partida. Mas como tudo tem um “mas”, acabou sofrendo o empate e na maior oportunidade do jogo, em cobrança de pênalti no apagar das luzes, desperdiçamos, através do jogador que representa o momento atual da equipe: JP!
O que era para ser comemorado a marca de 400 jogos de Renato comandando a equipe, acabou em frustração, pois com mais este empate, a vaga direta à Copa Liberadores através do Brasileirão, fica cada vez mais longe. E por falar em Libertadores 2021, se tiver que vir, que seja através da Copa do Brasil, ou então nada, pois todo o ano é a mesma história. Prioriza a LA e larga de mão o Brasileirão…
O que resta nesta temporada maluca de 2020, é recuperar a equipe para a decisão contra o Palmeiras, pois no Covidão, é só esperar pela última rodada!
COMO JOGARAM:
Paulo Victor – Pouca participação – 4,0
Vanderson – Sofreu com os ataques adversários – 4,5
Paulo Miranda – Gol de centroavante, mas levou um suador – 5,5
David Braz – Assistiu o jogo – 4,0
Cortez – Cada ataque do Coxa era um deus nos acuda – 4,0
Darlan – Vinha bem até o pênalti cometido – 4,5
Thaciano – Até que foi bem, comparando com os outros – 5,0
Alisson – Só incomodou no primeiro tempo – 4,5
Jean Pyerre – Apesar da assistência, o retrato da vagabundice do time – 1,0
Ferreira – Preso à marcação – 4,5
Isaque – Muito longe de ser titular – 4,0
Luiz Fernando – Só correria, nada resolve – 4,5
Éverton – Só entrou pra vestir a camiseta – 2,0
Pinares – Sua produção foi o lance do pênalti – 5,0
Guilherme Azevedo – Só velocidade não basta – 4,5
Rodrigues – Entrou para fazer número nos minutos finais – 1,0
Renato Portaluppi – Já não está conseguindo o melhor da equipe – 7,0
JHON LOUIS WOMS