O carnaval, atualmente, não é uma atividade tão praticada em Veranópolis, por isso, pode ser um espanto para os nascidos neste milênio a afirmação de que essa data mobilizava famílias e centenas de pessoas no século XX.
Mas, sim, as décadas de 50, 60, 70 e 80 foram os anos dourados da Sociedade Alfredo Chavense e as festas de carnaval eram as mais esperadas pelos jovens veranenses. Gerações que passaram por esses anos viam pais, filhos, netos, todos juntos na festa, buscando puramente, a diversão.
A SOAL
O “clube”, tradicional entidade de Veranópolis, possui uma vasta história, que anda lado a lado com o legado dos carnavais da cidade. Com sua criação em 1938, a SOAL já realizava as festas de Carnaval. Localizada, em princípio, no local onde está a Casa da Cultura Frei Rovílio Costa, atualmente, foi palco de diversas festas.
Em 1991, porém, trocou sua sede para onde fica localizada hoje em dia, na Av. Pinheiro Machado. Apesar das festas continuarem, a tradição foi perdendo força a partir dessa época no tocante aos carnavais.
Os anos dourados
As festas de carnaval nessa época eram regadas a confete, música, animação e fantasias. Os blocos, que eram diversos, possuíam uma organização gigantesca e os preparativos eram baseados nas combinações de fantasias e de local de encontro.
Com “rituais” próprios e únicos, o carnaval acontecia e mobilizava todos os veranenses. A diversão, segundo relatos, era imensa e foi a partir desse legado que a tradição foi passando pelos anos.
Com uma rainha de carnaval, que era a principal persona da festa, e bandas renomadas da época, o evento trazia todos para o salão nobre do clube, que ficava lotado e “balançava” de tanto as pessoas dançarem.
Hoje, tudo são memórias. Nos dias atuais, a festa segue acontecendo, mesmo que em menor escala, em Veranópolis.
Série de reportagens especiais realizadas pela Studio contaram a história desse evento, relembre
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