Os leitos de UTI são decisivos quando o assunto é a classificação do mapa definitivo ou preliminar por parte do governo estadual do RS. Por conta da pandemia, esse recurso, que já era escasso, se tornou ainda mais raro, e é um dos principais indicadores que contribuem no enquadramento de uma macrorregião em bandeira vermelha, laranja ou preta. Além disso, a disponibilidade de leitos é essencial para evitar um colapso no sistema de saúde e para que vidas sigam sendo salvas.
A Serra Gaúcha, há semanas, encontra-se na bandeira vermelha. Após beirar a preta, com sistemas de saúde como o de Caxias do Sul declarando colapso, hoje a região apresenta um cenário mais estável.
Os dados desta terça-feira, dia 12 de janeiro, apontam lotação de 66,6% na Serra Gaúcha – atualização das 10h. Essa porcentagem converte-se em 199 leitos ocupados dos 299 disponíveis. Ainda em âmbito macro, 61,8% de ocupação são nos leitos SUS e 72,9% nos leitos privados.
Em um contexto mais próximo da realidade de Veranópolis, o município de Caxias do Sul, principal referência para a Terra da Longevidade, está com 66,3% de ocupação, ou seja, dos 181 leitos disponíveis ao total, 120 estão ocupados. Em Bento Gonçalves, o Hospital Tacchini, que chegou a ocupação de 106% no dia 04 de janeiro, agora está com 77,8% – dos 45 disponíveis, 35 estão ocupados.
Apesar dos números serem mais positivos que os de semanas passadas, o alerta deve permanecer. Cuidados básicos, como a lavagem das mãos, uso de máscara e distanciamento, seguem imprescindíveis para barrar o avanço da doença e evitar que a situação volte a estar crítica na região.
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