Segundo o Portal AU Online, um grande silo, que estoca e trata de 110 mil sacas de trigo, corre risco de se romper em Erechim. A estrutura metálica, de propriedade de Cooperalfa, localizada no bairro Frinape, sofreu avaria estrutural na tarde desta segunda-feira(7). Em uma das laterais a estrutura de “gomos” se rompeu, mas não evoluiu até o início da noite.
Em poucos minutos as equipes do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e da Brigada Militar, cercaram a área e removeram todos os moradores e animais de estimação, no raio de comprometimento.
Todos os moradores removidos de suas casas, foram imediatamente acomodados, sem nenhuma restrição, em dois hotéis próximos e contratados pela Alfa, onde terão toda a assistência, inclusive de locomoção. Os animais de estimação foram levados para um Pet Shop e da mesma forma estão seguros e bem cuidados. A vida dos moradores das proximidades foi a primeira providência da Alfa, tanto que somente quase quatro horas depois, foram tomadas as primeiras providências técnicas-operacionais.
Um engenheiro de segurança da Alfa fez ao lado da área de isolamento, uma reunião com o comandante do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e do policiamento ostensivo. Depois disso o sistema de transbordo, através de correias especiais, começou a remover para o silo ao lado do sinistrado, as 110 mil sacas de trigo. “isso pode demorar até cinco dias”, disse uma fonte da Defesa Civil.
O risco maior durante essa operação, disse o Major Bauer, comandante do Corpo de Bombeiros, é o funcionamento de motores e do sistema de correias provocar movimentação e a ruptura do silo aumentar ou até desabar por completo, o que é muito improvável.
No início da noite a direção da Alfa publicou uma Nota Oficial, informando do fato e das providências. A cooperativa catarinense tem uma estrutura de segurança que quando acionada, seja em qualquer um dos quatro estados do Sul em que atua, aciona primeiro os serviços de emergência que cuidam da vida. A questão patrimonial também recebe atenção especial, mas em segundo plano, disse uma fonte da cooperativa que estava no local, mas sem autorização para falar em nome da empresa.