Queda livre – Sport 1×1 Grêmio (Campeonato Brasileiro – 26ª Rodada)
É meus caros, pelo que vem sendo mostrado pelo Tricolor, a tão falada “decolagem” do vocabulário portaluppiano, acabou. Ao que tudo indica, o combustível acabou, foi uma decolagem momentânea, e agora estamos em queda livre, a empatite voltou!
Não estou falando da queda diante o Santos na última semana, pois aquilo foi um fiasco. Estou me referindo como um todo. Pois já no jogo contra a equipe santista, era visível a queda de rendimento. E no jogo do último sábado (19), ficou mais clara esta queda.
E olha que estou me referindo de um jogo contra o Sport Recife, não sendo este um time de primeira qualidade e força no Campeonato, mas sim de uma equipe brigando para fugir da degola e, novamente, como em outros anos, toda vez que jogamos contra “morto”, não conseguimos fazer o dever que é de toda equipe grande que busca algo melhor no campeonato.
E podia ter sido pior, se não fosse o pênalti marcado com a chamada do VAR. Mas pelo que as equipes produziram, convenhamos, foi um baita resultado para o Tricolor.
Confesso que não entendi o porque do Grêmio ter escalado alguns jogadores, sabendo que não tem condições nenhuma de título no Brasileirão. Não seria melhor preservar estes titulares para o confronto contra o São Paulo? Jogo de Semifinal de Copa do Brasil?
Acabado o jogo, Portaluppi disse que o time está desgastado, cansado, com jogos a três dias. Difícil de entender o que se passa no mundo Portaluppi…
Temos ainda vários jogos contra estas equipes da tabela de baixo, e a pergunta é: Seguiremos em queda livre? Continuaremos a ressuscitar os mortos? Conseguiremos terminar o campeonato, novamente, com uma “vaga” na LA do próximo ano?
O que resta agora é a Copa do Brasil, em que poderemos estar com seis desfalques. E iremos enfrentar o líder do Brasileirão por uma vaga a final, que é muito mais time que Santos e Sport, juntos!
Oremos irmão gremistas! Oremos!
COMO JOGARAM:
Vanderlei – Pouco exigido e ainda salvou outro gol – 6,0
Victor Ferraz – Sem qualidade nos cruzamentos – 4,0
Rodrigues – Pouco apareceu – 5,0
Kannemann – Irreconhecível após o retorno. Ainda acabou sendo expulso – 3,0
Cortez – Só entrega não basta – 5,0
Lucas Silva – Apagado, sem criatividade – 3,0
Matheus Henrique – Destaque do meio-campo – 6,0
Ferreira – Merece mais oportunidades – 6,0
Jean Pyerre – Tem qualidade, mas toda vez que retorna, fica irreconhecível – 4,0
Pepê – Chamou pra si a responsabilidade no pênalti – 6,5
Churín – Sem criação do meio, fica complicado – 5,0
Geromel – Sinônimo de qualidade para recompor a zaga – 5,0
Luiz Fernando – Só movimentação, que de resto… – 5,0
Thaciano – Só movimentação, que de resto (parte II)… – 5,0
Darlan – Entrou pra segurar resultado – 5,0
Renato Portaluppi – É ídolo e ponto. Mas vem pecando nas declarações e escolhas – 7,0
JHON LOUIS WOMS