Após cerca de um mês do linchamento que vitimou Arlindo Elias Pagnoncelli, o Zinho, de 38 anos, a Polícia Civil de Nova Prata encerrou o inquérito referente ao crime. Nele, 40 pessoas estiveram envolvidas, sendo ao total nove indiciadas.
Até o momento, três pessoas foram presas preventivamente, pelo crime de homicídio. Outros dois indivíduos também tiveram a prisão decretada, entretanto, ainda não efetivada, porque um dos autores foi para Santa Catarina e, uma das autoras, moradora de Caxias do Sul, não pôde ser presa em função da determinação de Lei Eleitoral que veda prisões em período de cinco dias antes e 48 horas após o pleito.
Menores estão envolvidos no caso e, também, um policial militar, que configura-se como o décimo indiciado. Este último, porém, responde por meio da Justiça Militar.
Os crimes que perpassam o fato são diversos e os envolvidos serão enquadrados, dependendo de suas condutas, em delitos diferentes. Entre os crimes estão homicídio, lesão corporal seguida de morte, omissão durante linchamento, corrupção de menores e falso testemunho.
Fonte das informações: G1
Relembre o fato
Após vários dias internado em UTI na cidade de Vacaria, Arlindo Elias Pagnoncelli, o popular Zinho, faleceu no dia 18 de novembro.
Pagnoncelli foi espancado na avenida Fernando Luzzatto, centro da cidade de Nova Prata, por várias pessoas, em um linchamento. Conforme vídeos que circulam nas redes sociais, o homem foi agredido por socos e chutes. Ele foi socorrido em estado grave para o Hospital São João Batista, onde ficou aguardando por alguns dias leito de UTI até ser transferido.
Na última semana uma coletiva de imprensa foi realizada sobre o fato, clique aqui e relembre.