Um eclipse solar total que poderá ser visto parcialmente no Brasil na mesma semana em que é aguardado o ápice de chuva de estrelas dos meteoros geminídeos.
O eclipse está previsto para o dia 14 de dezembro, na próxima segunda-feira, das 11h33 – horário de Brasília – às 14h53.
Ele também será visto no Peru, Bolívia, Chile, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O eclipse solar total acontece quando a Lua fica exatamente entre o Sol e a Terra.
Aí se forma um cone de sombra que incide em algum local do planeta.
Segundo o professor do Depto de Astronomia da Universidade de SP, Roberto Costa, conforme a Terra se movimenta, essa faixa de sombra se desloca do oeste para o leste.
Ao sul
Ainda segundo Roberto, “quanto mais ao sul, melhor” para ver o eclipse em terras brasileiras, sendo que o Rio Grande do Sul terá 60% do disco solar coberto pela Lua, São Paulo pouco menos de 50% e o Rio de Janeiro cerca de 40%.
As regiões Norte e Nordeste não poderão ver o eclipse. O eclipse solar total só ocorrerá em uma pequena faixa que corta o sul do Chile e o sul da Argentina.
Chuva de Meteoros
E tem mais espetáculo em dezembro e coincidentemente no mesmo período.
A chuva de meteoros Geminídeos terá seu ápice na madrugada entre os dias 13 e 14 em direção à constelação de Gêmeos, a partir das 22h, e estará no alto do céu às 2h.
Ela vem se intensificando no céu desde o dia 04 de dezembro e deve se repetir até as madrugadas do dia 17 para 18.
O ideal para observar a chuva de estrelas é estar em um lugar escuro e sem iluminação artificial.
Nessas condições ideias, o observador consegue ver até 150 meteoros por hora, um a cada 24 segundos.
O fenômeno acontece quando a Terra, em sua trajetória em torno do Sol, atravessa uma região onde já passou um cometa.
Conjunção de planetas
A “grande conjunção”, acontecerá no dia 21 de dezembro.
A impressão é que dois corpos celestes parecem estar “juntos” quando vistos no céu, mas na verdade, estão a quilômetros de distância.
Júpiter e Saturno, os dois maiores planetas, estarão aparentemente próximos e o fenômeno ganha o nome de “grande conjunção”.
Basta observar na direção do pôr-do-sol no dia 21 quando a distância será mínima.
Esse fenômeno acontece uma vez a cada 400 anos aproximadamente.
O último ocorreu em 1623, quando “os dois planetas estavam muito próximos do Sol e, portanto, visíveis apenas durante o dia”. “Provavelmente ninguém notou”, afirmou o professor.
Com informações da CNN