O Ministério Público do Rio Grande do Sul, representado pelos promotores de Justiça Michele Taís Dumke Kufner e Diogo Gomes Taborda, participou das audiências de instrução e julgamento do Caso Rafael. No total, foram 37 horas de audiências realizadas em sete dias. Vinte quatro pessoas foram ouvidas entre 9 de dezembro e esta sexta-feira, 18 de dezembro. “Se tudo transcorrer dentro da normalidade, com a juíza entendendo que existem os elementos que justifiquem a pronúncia, esperamos que Alexandra vá a julgamento ainda no ano de 2021”, projetam os promotores de Justiça. Alexandra tornou-se ré em julho deste ano após ter sido denunciada pela promotora Michele por homicídio doloso quadruplamente qualificado cometido contra seu filho Rafael Mateus Winques, de 11 anos.
Nesta sexta-feira foram encerradas as audiências de instrução, fase em que são ouvidas as testemunhas de acusação e de defesa. Esta etapa é finalizada com o depoimento do réu. Alexandra foi interrogada após a fala da última testemunha arrolada, o médico-legista Roberto Pontes dos Santos.
Segundo o que foi publicado pela página do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul no Twitter (@TJRSaovivo), “Alexandra voltou a acusar o pai de Rafael, Rodrigo Winques, pelo homicídio. Disse que na madrugada da morte, Rodrigo chegou armado na casa dela por volta das 3h acompanhado de um homem. Quando Rafael foi dar um abraço, Rodrigo insistiu que fossem ao carro. Havia outra pessoa ainda. Rodrigo perguntou se Delair (namorado de Alexandre) estava na casa”. Essa versão, segundo os promotores, é completamente inverossímil. “Temos convicção que ela matou o filho”, concluíram.