Smishing: o golpe do falso SMS está ganhando espaço nos meios digitais

Diversos golpes são aplicados todos os dias, principalmente no meio digital. Um exemplo pouco conhecido, mas muito praticado, é o Smishing.

Ele, basicamente, é um derivado de Phishing, se conceituando como uma maneira pela qual os cibercriminosos se utilizam para enganar o usuário a entregar informações pessoais como dados de cartão de crédito, CPF e senhas, fazendo isso através de uma mensagem de texto (SMS) falsa, ou também direcionando a um website falso através de um link, que, em quase todas as vezes, está encurtado.

Assim, a mensagem SMS recebida tende a parecer que foi enviada por uma organização legítima (na maioria dos casos por uma instituição bancária), pedindo, por exemplo, atualizações de dados pessoais, renovação de token ou também requerendo que um arquivo seja baixado ou instalado no aparelho, arquivo esse contendo um malware (software malicioso) que infectará o dispositivo.

Exemplo de mensagem que pode se constituir em golpe | foto: redes sociais

Para aplicar o smishing, o criminoso se vale da engenharia social, forma pela qual ele, através de suas técnicas de persuasão, visa a convencer o usuário a compartilhar suas informações pessoais como senhas, número de CPF e até mesmo dados do cartão de crédito.

Também, visando a infectar o aparelho do usuário, os smishers estão enviando mensagens SMS como se fossem próprios das operadoras de telefonia, informando, por exemplo, o fim do pacote de internet, ou oferecendo bônus para ligações, inserindo um link para acesso.

Três são as principais características de mensagens desse tipo de golpe: links encurtados, ameaças e solicitação de senhas ou outras informações pessoais sensíveis. Assim sendo, a população deve ficar atenta a esses sinais na hora que recebe um SMS, evitando cair nos golpes.

fonte: Jusbrasil

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