Morador de rua pede comida e ganha carne crua para comer

Segundo o Portal G1, na última semana a foto de um morador em situação de rua que recebeu uma carne crua em Santos, no litoral paulista, repercutiu nas redes sociais. A denúncia foi feita por uma estudante, que viu o momento em que o suposto funcionário de uma distribuidora de carnes jogou o alimento.

A estudante contou que saía de um supermercado, localizado no bairro Campo Grande, quando presenciou a cena. Ela havia separado bolachas e uma bebida para dar ao morador de rua, mas um pouco antes de entregar os produtos, viu o caminhão da fornecedora de carnes do mercado e o homem, que seria um funcionário, jogando um pedaço cru da carne para o senhor.

“Ele [morador de rua] disse que não comia aquilo. A pessoa que jogou disse ‘não come gordurinha? Então, dá para o cachorro'”, conta a jovem.

Segundo a estudante, ao questionar o gerente da unidade, ele a informou que não poderia fazer nada a respeito, e que ela deveria falar com a empresa, mas não forneceu o nome da distribuidora. “Ele disse que não poderia fazer nada, que não era problema dele”, relembra a jovem. Ao sair do supermercado, ela resolveu contar o que ocorreu nas redes sociais.

O supermercado

O empresário alegou que a publicação da jovem nas redes sociais foi ‘irresponsável’. Ele ainda disse que, por conta da situação, eles decidiram dar assistência ao morador de rua por cerca de 30 dias, e tentam encontrá-lo nos arredores do supermercado. Nas redes sociais, o mercado emitiu uma nota para esclarecer o caso e mostrar que nenhum funcionário teria jogado o alimento.

Confira a publicação na íntegra:

Apuramos os fatos relatados pela cliente sobre um suposto fornecedor ter entregue carne crua a um senhor em situação de rua.
O caminhão parou na esquina, cerca de 40 metros da nossa loja, e em nossas câmeras de monitoramento não é possível identificar a entrega da carne (sebo) para o senhor conforme relatado.
Questionamos o fornecedor que fez entrega nesse dia e o mesmo contatou seu motorista e entregadores, que afirmaram não oferecer ou entregar carne ao senhor que estava na rua. Embora, fomos informados que é comum algumas pessoas, ao verem os caminhões, pedirem mercadorias aos entregadores.
Seria irresponsável acusarmos sem provas uma pessoa ou difamar pela mídia social a pessoa ou empresa!
O que podemos afirmar é que não foi fornecido nenhum produto in natura ou impróprio para o consumo por parte do mercado ou em suas dependências, e seria leviano e irresponsável acusar uma empresa fornecedora sem nenhum tipo de prova.
Praticamos sim a empatia, e pedimos o mesmo em relação à empresa e aos nossos colaboradores que servem a comunidade com muito respeito e cordialidade.
Finalizamos informando que praticamos habitualmente doações à ONGs e instituições de apoio social e daremos assistência a esse senhor que se encontra em situação de rua.

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Com informações do G1

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