Material genético colhido em suor de luva aponta suspeito de homicídio praticado em 2017, em Garibaldi

É irrefutável a afirmação de que a ciência e a tecnologia vem modificando o estilo de vida contemporâneo. Dentro deste contexto, a evolução de mecanismos para o cruzamento de dados também propicia novos métodos investigativos, a ponto de elucidar crimes que antes eram difíceis de serem solucionados. O Instituto Geral de Perícias (IGP), de forma inédita, identificou um possível suspeito de homicídio, através do cruzamento de dados do Banco de Perfis Genéticos do Estado, as informações são do Portal Leouve.

De acordo com informações, o homicídio teria ocorrido no dia 4 de julho de 2017, em Garibaldi. Na ocasião, um homem teria sido alvejado por quatro tiros e após, o corpo teria sido carbonizado. O fato ocorreu em uma estrada que liga a comunidade de São Miguel com o Loteamento Fenachamp. Devido ao estado do cadáver, a identificação só foi possível após comparação do material genético da vítima com o de sua mãe.

No local do crime, agentes encontraram poucas pistas. Entre elas, um litro plástico, com vestígios de líquido inflamável, além de uma luva de lã. Nesta peça, foram encontrados sangue da vítima e material genético em sua parte interna. O material foi confrontado, em análises laboratoriais, com DNA de suspeitos do crime na época. Contudo, os resultados foram negativos.

Em novembro do ano passado, o IGP efetivou o recolhimento em massa de DNA de presos condenados por crimes hediondos no Estado. No total, mais de 1,3 mil amostras de presos foram catalogadas no Banco de Perfis Genéticos. Já no mês de julho, houve a confirmação da compatibilidade do DNA colhido na luva com a de um condenado, que antes não investigado no inquérito do homicídio praticado em Garibaldi.

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Com isso, o indivíduo que antes não era tratado como suspeito do homicídio, agora será investigado, uma vez que seu DNA esteve presente na cena do crime e o mesmo teve contato com o cadáver. O inquérito policial voltou a ser investigado pela Polícia Civil de Garibaldi. Com isso, a partir de agora, novas diligências deverão ser feitas para elucidar o fato.

Foto: IGP/Divulgação

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