No último dia 14 de outubro, o governo do RS anunciou que o retorno às aulas presenciais na rede estadual de ensino deveria acontecer no dia 20 do mesmo mês. Naquele momento, o Colégio São Luiz Gonzaga, de Veranópolis, afirmou que a projeção para volta do educandário era o dia 28, por conta de uma decisão tomada pela 16ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), que avaliando a situação da região e exercendo seu poder de decisão, acreditou ser mais prudente adiar esta volta em alguns dias.
Entretanto, na quarta-feira, dia 28 de outubro, data projetada, a retomada não pôde ocorrer, por falta de EPI’s. A escola apenas está autorizada a voltar com todos os materiais necessários e, até o momento, o governo mandou máscaras e medidor de temperatura, entretanto, ainda faltam o álcool em gel e o álcool 70%. Estes últimos, já estão a caminho da cidade, contudo, há uma demora por parte da transportadora.
Dessa forma, como não há previsão para a chegada do caminhão com os materiais, não há previsão da data de retorno. Além disso, faltam professores para a volta, pois, por conta de problemas de saúde, alguns docentes seguirão em ensino remoto.
Outra situação colocada também, como mais um entrave, foi emplacada recentemente. O Centro dos Professores do Estado do Rio Grande do Sul em Sindicato (CPERS) emitiu uma liminar atestando que para o retorno, as escolas estaduais devem organizar uma sala específica para armazenamento dos EPI’s. O Colégio São Luiz, contudo, está há meses com a infraestrutura debilitada, por conta de um problema em um pilar de sustentação, situação que torna consideravelmente complicado cumprir essa exigência. Nos próximos dias, o Corpo de Bombeiros estará deslocando-se até a escola para averiguar a situação.
– cada decisão traz uma nova dificuldade – pontua a diretora da escola, Elizabete de Quadros.
Para quando o retorno for possível já há uma série de regramentos estabelecidos, com o objetivo de retomar as atividades de forma segura. Clique aqui e confira a notícia completa sobre os protocolos.