Reinvenção é palavra de ordem para os pequenos empreendedores do turismo

Com restaurantes fechados por meses e eventos cancelados, a pandemia poderia significar a falência dos pequenos empreendimentos. Entretanto, para alguns do setor de turismo, foi necessário mais do que nunca, adaptar os serviços às necessidades do mercado e usar o momento para se reinventar.

Mas onde estão estes empreendedores e o que fizeram? É a primeira pergunta que vem a cabeça de quem está passando por dificuldades em ter público visitante ou oferecer seu serviço.

A empreendedora Vanice Dal Magro da Cabanha Coroados de Nova Prata, comenta que antes da pandemia o espaço era voltado para eventos sociais e corporativos e para grupos de turismo. Após passar um período fechado e com dificuldade de vendas, desenvolveu estratégias para se reinventar, entre elas a mudança de foco e de cardápio.

“Fizemos algumas adaptações para transformar a casa que era de eventos em restaurante. A partir daí implementamos o serviço de a la carte de carnes parrilla nos sábados e está dando certo. No domingo servimos rodízio de carnes. Também está sendo formatada uma trilha na mata com orientação de biólogo e nossa intenção é oferecer este serviço de turismo em meio a natureza já em outubro. Sobre os eventos fizemos testes de montagem e organização, pois pretendemos oferecer a alternativa de realizar festas ao ar livre”. Outra adequação pertinente a este momento, foi a adoção do selo turismo responsável, limpo e seguro que mantem normas de higiene e distanciamento social.

Fundado em meio ao período de pandemia, o Lagos Vila Parque de Vila Flores aproveitou para fazer reformas na estrutura atual. A inauguração oficial será realizada nesta semana e também será diferenciada, terá transmissão online e unirá o empreendedorismo com a responsabilidade social, pois promoverá também arrecadações para uma entidade que cuida de idosos no município vizinho, de Nova Prata.

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“No passado, esta área era destinada a extração de argila para atender as antigas empresas de cerâmica da Região. Agora, o local degradado foi recuperado e transformado em um espaço exuberante e seguro”, diz Lenício Rodrigues, sócio proprietário. O empreendimento vai oferecer lazer e conexão com a natureza através das trilhas, passeio de pedalinhos, colheita e consumo das frutas da estação além de paradouro e restaurante.

A Cooperativa Alfredo Chavense, conhecida como Vinícola Noé, tradicional no município de Veranópolis desde 1936, está aproveitando este período para mergulhar no mundo do enoturismo e fazer adequações para cumprir as normas exigidas ao setor.

O presidente Tiago Fernando Guerra conta: “Como nosso espaço é amplo, estamos trabalhando em revitalizações da cantina para que no próximo ano, possamos oferecer visitas a grupos e degustações. A ideia também é oferecer um espaço novo com varejo”. Atualmente, a Vinícola é responsável por vinificar a produção de mais de 140 associados.

Diante desta nova fase, os empreendimentos que integram o Roteiro Termas e Longevidade estão se adaptando também a uma nova jornada de compra do consumidor, que vai retomando a confiança nas empresas, principalmente naquelas que estão se adequando e seguindo os protocolos de biossegurança.

A Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico e Turismo – SEDETUR, através da Consulta Popular é apoiadora do projeto do Roteiro Termas e Longevidade.

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