Estamos chegando! – Grêmio 2×0 Universidad Católica-CHI (Copa Libertadores da América – Fase de Grupos – 5ª Rodada)
Tradição! É o que o Tricolor tem e muito no maior Torneio das Américas. Os números dizem por si, basta vermos que somos o clube brasileiro com maior número de jogos, gols, participações e, que ontem, acabou batendo mais uma marca que poucos já conseguiram: Superar os 300 gols na história da competição. Mas de nada adianta a tradição, se ela não for confirmada com resultados, vitórias, etc.
Nesta terça (29), foi mais um jogo para mostrar que seguimos a passos largos para mais uma fase de Oitavas de Final. Tudo começou no Gre-Nal da ultima semana, na casa do nosso tradicional adversário, nosso salão de festas ultimamente, e que com o resultado deles, faz com que estejamos já na fase preferida pelos tricolores: Os mata-matas!
Mas do que adiantaria a vitória no clássico, se não tivéssemos feito o dever de casa, ou seja, uma vitória contra a Universidad Católica? O Grêmio mandou a campo praticamente o time sub-23, haja visto as ausências que todos já sabíamos e que somaram-se de última hora; Geromel e Kannemann, a maior dupla de zaga das Américas.
Já no jogo, com o time mostrando muitas dificuldades no primeiro tempo, um tanto quanto perdido, em que o adversário com mais posse de bola, com uma postura extremamente ofensiva e levando muito perigo ao gol de Vanderlei, o time gremista não conseguia se encontrar. Felizmente, a primeira etapa chegou ao fim com o placar em branco.
Imagens Grêmio FPBA, divulgação
Assim como o Gre-Nal serve para arrumar a casa, o intervalo também. Pois ele foi necessário para que jogadores e treinador conversassem e pudessem mudar a postura. E foi somente o apito do reinício da partida que acendeu em definitivo o Tricolor
Quando a torcida em suas casas se preparava para sentar-se no sofá, eis que o gol Tricolor saiu dos pés dele: Pepê! Desta forma, o jogo que foi muito corrido e disputado na etapa inicial, com este gol relâmpago, deixou as equipes mais elétricas, buscando mais ainda o gol adversário. E gol este, que saiu sim, para o Tricolor, nos pés de quem foi chamado as pressas para assumir uma vaga na zaga: O garoto Rodrigues.
E assim, com o time cambaleando, com toda tradição na competição, estamos chegando para a fase em que a camisa pesa e que só os fortes sobreviverão.
As dificuldades enfrentadas até o momento foram superadas, o objetivo inicial, a classificação, foi alcançada.
Dificuldades estas, que serviram para mostrar a capacidade de reação do grupo. Mas que fique claro, falta muito para a equipe. Falta agora a reação no Brasileirão, que poderá vir no próximo sábado (03), pois teremos um novo Gre-Nal para arrumar a casa em definitivo!
COMO JOGARAM:
Vanderlei – Começou o jogo mostrando serviço, mas sem muita exigência – 5,0
Orejuela – Além de desafogar o time, foi seguro no apoio a na defesa – 7,0
Rodrigues – De reserva do reserva, para titular e com gol – 7,5
David Braz – Passou tranquilidade para Tonhão – 7,0
Cortez – Como sempre, atacado – 5,5
Matheus Henrique – Pouco apareceu no jogo – 5,0
Darlan – Demonstrou firmeza – 6,0
Robinho – Totalmente perdido, precisa de um GPS para se achar – 3,0
Alisson – Belas jogadas e cruzamento para um gol – 7,0
Pepê – Abriu o caminho para a vitória. Começa a ser a referência do time – 8,0
Diego Souza – Deixando muito a desejar – 4,0
Ferreira – Qualidade no banco a serviço da equipe – 6,0
Thaciano – Quase negociado e quase fez gol – 5,0
Ruan – Pelo pouco tempo, não comprometeu – 5,0
Lucas Araújo – Pouco tempo em campo – sem nota
Luiz Fernando – Não teve tempo sequer para suar a camiseta – sem nota
Renato Portaluppi – Não inventou, fez o que de melhor tinha à disposição – 8,0
JHON LOUIS WOMS