Neste dia 30 de setembro comemora-se o dia da secretária, data criada para homenagear as profissionais da área, realçando a sua importância para o bom funcionamento dos locais onde atuam. Muitas são as pessoas que trabalham nessa profissão e amam o que fazem. Um belo exemplo de dedicação é Maria Marangoni, chamada carinhosamente de Tininha, que trabalhou mais de 30 anos na área.
Durante toda sua história, a secretária trabalhou no setor da saúde, sendo secretária de diversos médicos de Veranópolis, atendendo pacientes antes das consultas e organizando todo o processo burocrático por trás de um atendimento.
Ela afirma que, particularmente, sempre gostou muito do que faz e sempre colocou-se no lugar dos pacientes. Assim sendo, a empatia é uma característica sua, que passou para a profissão. Os diversos pacientes que chegaram até ela tiveram seus problemas resolvidos de forma rápida, correta e sempre acompanhados de um sorriso no rosto.
– eu nunca gostei de chamar paciente por número, sempre acompanhei o paciente até o consultório, se o paciente queria dar um abraço eu sempre aceitei – afirma Tininha.
Maria reforça, também, em seu relato sobre a profissão, a maneira que ela foi alterada ao longo do tempo. No início do seu trabalho, tudo era feito a mão, ou seja, com caneta e papel, tanto os registros dos planos como dos pacientes. Tudo começou a mudar há cerca de 12 anos, quando a internet ganhou espaço e todos os cadastros migraram para as telas dos computadores. Novamente, ao afirmar essa evolução, ela reforça que foram épocas diferentes, mas ambas foram muito boas, tendo seus ônus e bônus.
Atualmente, mesmo não trabalhando mais na profissão, Tininha afirma que o carinho pelo trabalho permanece, e que até hoje, encontra os pacientes na rua, conversa com eles, é lembrada e segue recebendo o amor que recebia há anos.
A doação, o amor e a dedicação são as principais características de Tininha ao longo desses 31 anos e meio na profissão. O exemplo dela demonstra a importância desse trabalho e como ele pode ter um papel central na vida de quem o exerce.