Em 2020 ocorre as eleições municipais, mesmo que em meio a pandemia de Coronavírus. Por conta deste último aspecto, a votação que normalmente ocorre em outubro, foi adiada para 15 de novembro. Em Veranópolis, a movimentação política já começou a ocorrer, obedecendo aos prazos estipulados no calendário eleitoral.
Sendo as normas, o prazo final da realização das convenções termina no próximo dia 16 de setembro, ou seja, até este dia, os candidatos à prefeitura deverão ser decididos pelos partidos e suas coligações. Na Terra da Longevidade, até o presente momento, há apenas um pré-candidato oficializado: Waldemar de Carli (MDB) com o seu vice Thomas Schiemann (PDT). A última vez que um cenário deste tipo foi observado em Veranópolis remonta ao ano de 2008.
Com esse contexto exposto pode surgir, para muitos, uma dúvida: como funciona um pleito com chapa única? Esse aspecto foi explicado pelo Juiz de Direito da Comarca de Veranópolis, Antonio Luiz Pereira Rosa, na Studio.
Em termos de processo eleitoral, não há grandes mudanças: o candidato deverá possuir a maioria dos votos válidos para vencer a eleição, independente se haverá ou não concorrente. Os votos não válidos são os nulos e brancos. Assim sendo, de forma simples e pragmática, na hora do voto, as opções são: para validar o voto digitar o número correto do candidato e para invalidar seu voto, anulá-lo ou votar em branco.
A maior alteração em todo esse processo diz respeito a uma atenuação na propaganda eleitoral, a qual mesmo que aconteça, não ocorrerá de uma forma tão contundente como quando há diferentes candidatos e uma consequente concorrência.