Apesar de proposta do governo estadual, Veranópolis ainda não possui definição de data para retorno às aulas presenciais

Na manhã desta terça-feira, 01 de setembro, o governador do RS, Eduardo Leite, apresentou o novo cronograma de retorno às aulas presenciais para os prefeitos do estado, em reunião que começou às 9h. Nela esteve presente a Famurs (entidade que representa os municípios gaúchos), Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado (TCE).

Nesse calendário, a ideia é retomar os encontros presenciais em setembro, de forma escalonada, concluindo o processo em novembro. As etapas começariam pela Educação Infantil em 8 de setembro, passando pelo Ensino Médio e Ensino Superior, em 21 de setembro, e o Ensino Fundamental, entre 28 de outubro (anos finais) e 12 de novembro (anos iniciais).

Cada município, entretanto, possui autonomia para decidir retornar ou não e a possibilidade de volta é apenas para regiões com bandeira amarela ou laranja.

Em Veranópolis, segundo informações da Secretaria de Educação, ainda não há uma definição de data a partir do que o governo estadual está indicando, isto porque, uma pesquisa está sendo realizada em todas as famílias escolares do município, tanto nas escolas públicas como privadas. O objetivo desse levantamento é observar qual é a vontade da comunidade escolar, para que seja construída em conjunto uma decisão de retomada. A partir do resultado dessa pesquisa, que deve sair até o final da semana, um posicionamento será feito pela Secretaria de Educação da cidade, definindo datas e medidas mais definitivas.

Os dados que foram computados até o momento, demonstram que 81,5% das famílias que já responderam o questionário afirmam preferir manter o ensino como está, ou seja, remoto.

O planejamento de retorno, entretanto, já está definido e não aponta educação infantil por primeiro na cidade. Neste plano o retorno começaria com os níveis de alfabetização. Posteriormente retornariam os 4º e 5º anos, os quais alternariam a ida para a escola com os 6º a 9º ano, visto que, um espaço de 15 dias entre a ida e volta da escola do aluno será disponibilizado, para evitar proliferação caso um possível contágio tenha ocorrido. Após a isso, o ensino médio retornaria e, por fim, a educação infantil. Além disso, o ensino seria híbrido, ou seja, parte dos alunos teria as aulas em casa e outra na escola, evitando aglomerações. Crianças de 0 a 3 anos não possuem previsão de volta.

Relembre a reportagem sobre o tema

Sair da versão mobile