Maioria dos prefeitos do RS não concordam com calendário de retorno às aulas presenciais proposto pelo governo estadual

A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), realizou uma pesquisa com prefeitos do estado, para entender a posição das cidades diante da proposta do governador sobre a volta às aulas presenciais. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (17) e os resultados apontam que a esmagadora maioria não concorda com o retorno da forma proposta e não pretende aderir, ou seja, a ideia do governador pode não sair do papel.

A resposta aos questionários foi feita por 367 dos 497 Chefes do Executivo Municipal e desses, 93,73% responderam a pergunta “Você acha que às aulas devem retornar conforme o calendário proposto pelo governo do Estado do Rio Grande do Sul?” com um não. Para esses que sinalizaram negativamente, questionou-se quando seria o retorno ideal e as repostas foram 38,66% a partir da vacina, 35,17% a partir da diminuição dos casos e 24,71% apenas em 2021.

Além da data, os prefeitos rejeitam a ordem de retomada. A maioria – 57,22% – acredita que o retorno deve começar pelo ensino superior e a pequena minoria – 5,72% – concorda com a proposta de Leite, com a educação infantil voltando por primeiro.

Em relação aos empecilhos para o retorno, 93,43% apontam que o maior problema é o risco para alunos e servidores. Problemas para o transporte desponta como segundo colocado,  sendo apontado por 54,5% dos municípios.

Outra situação bastante destacada pelos prefeitos foi o retorno de um calendário escolar igual para instituições públicas e privadas. Cerca de 86,38% dos municípios acreditam que essa harmonia é essencial. Veranópolis já posicionou-se favorável a essa situação, visto que, um comitê de crise em conjunto foi criado para discussões de medidas.

Para verificar o posicionamento na íntegra da Terra da Longevidade, clique aqui.

Na terça-feira (18), uma reunião será realizada entre Famurs e Eduardo Leite, em que esses dados devem ser apresentados e para que o debate sobre o retorno seja retomado.

Confira o resultado da pesquisa completa

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