Guedes diz que governo não suporta auxílio de R$ 600 por mês até o fim do ano

Segundo o Portal MSN, o ministro Paulo Guedes (Economia) afirmou que o momento atual do Brasil não permite 1 aumento de gastos públicos. Em entrevista à Record News nesta 4ª feira (5.ago.2020), ele disse que o acréscimo nos gastos foi o que levou ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, em 2016, e fez com que o PT perdesse a eleição presidencial de 2018.

“Se gastar mais fosse a chave do sucesso, não tinham perdido a eleição ou sofrido impeachment, alguns anos atrás. Se você foi cavando o buraco fiscal, cavando o buraco fiscal e acabou sofrendo impeachment, economia estagnada, aquilo tudo, como é que gastando mais é que nós vamos sair do buraco? Não é gastando mais“, analisou o ministro.

Guedes disse que não considera necessário gastar mais para que o presidente Jair Bolsonaro consiga ser reeleito: “Eu tenho que dizer assim: ‘Presidente, o senhor quer ser reeleito? Foi gastando menos que nós derrubamos juros, fizemos a reforma da Previdência, que é gastar menos, seguramos agora o salário do funcionalismo, e é isso que vai fazer o Brasil crescer’”.

O auxílio emergencial foi 1 dos temas discutidos por Guedes. O ministro argumentou que não tem como o governo manter o pagamento de R$ 600 por mês até o fim do ano. Disse que está analisando uma alternativa, mas não citou valores. “O auxílio emergencial tem uma camada de 2 ou 3 meses de proteção. Essa parte está equacionada, mas agora temos esse tempo para planejar daqui até o fim do ano“, disse Guedes.

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