Neste sábado (04), a reportagem da Studio conversou com o Prefeito de Veranópolis, Waldemar de Carli, sobre a mudança de bandeira, de laranja para vermelha, na Serra Gaúcha.
Na oportunidade, o Chefe do Executivo Municipal afirmou que era esperado a bandeira vermelha para a região, visto que, houve um aumento no número de casos e manutenção no número de óbitos, entre outros indicadores latentes. Entretanto, afirma que, mesmo diante desta situação mais aguda, este “vai e vem” de mudanças é extremamente prejudicial para a indústria e comércio, além de que acaba por desgastar a comunidade em geral.
De Carli lembrou que a Associação dos Municípios da Encosta Superior do Nordeste (AMESNE) irá recorrer, contudo, atesta que nesta semana será mais difícil a mudança pelos indicadores estarem consideravelmente mais negativos que na última semana. Mesmo que a situação esteja mais crítica, a tentativa da entidade será de sensibilizar o Governador para que a maneira em que o modelo de distanciamento controlado julga alguns valores seja alterado. Essa situação Waldemar define como necessária, pois, segundo ele, o modelo está “se esgotando” e algumas indicações estão sendo prejudiciais para certas regiões.
Projeção para a próxima semana
O Prefeito afirma que caso as reivindicações da AMESNE sejam aceitas e a bandeira fique laranja, o município manterá as atividades como na última semana. Entretanto, se a bandeira ficar a vermelha a única opção, atestou, é acatar e restringir as atividades como manda o decreto estadual.
Veranópolis, caso a região realmente permaneça na bandeira vermelha, não poderá voltar para a bandeira laranja, assim como os municípios de Cotiporã e Fagundes Varela. Esta flexibilização pode acontecer por uma delimitação do Governo do Estado que atesta que municípios sem óbitos e internações em UTI, nos últimos 14 dias, poderá se manter em bandeira laranja. O município veranense não se encaixa pelo fato de ter pessoas internadas em UTI.
Waldemar reforçou a importância de todos manterem as medidas de segurança e evitarem aglomerações.