Nova Prata apoia ação do Comitê da Retomada do Turismo

Nova Prata recebeu oficialmente, nesta segunda-feira, 27, o documento construído coletivamente que contém um modelo de aperfeiçoamento do modelo de distanciamento controlado usado pelo Estado, de forma a orientar o setor do turismo quanto à abertura dos empreendimentos.

O Comitê da Retomada Turismo RS – uma ampla frente formada por 368 empresas, 83 entidades, 41 municípios e conselhos, além de centenas de profissionais do setor do turismo, está empenhado em uma nova proposta de Modelo de Distanciamento Controlado, baseada na retomada gradual e segura das atividades turísticas no Estado, em função da pandemia do novo coronavírus. Na Serra Gaúcha, um dos principais destinos turísticos do Estado, a mobilização conta com apoio de diversas entidades do ramo e lideranças empresariais, além de prefeitos.

Conforme Thomas Fontana, um dos coordenadores do comitê do G30 Serra, o movimento que iniciou há cerca de um mês e meio com objetivo de montar um grupo de trabalho para buscar soluções de retomada, já tem adesão de cerca de 90 entidades. “Nossa proposta é gradual e responsável para uma retomada consistente e segura. Não é simplesmente a reabertura do setor”, explica.

Segundo ele, foi realizada uma pesquisa com o trade turístico com cerca de 800 empresas que apontaram suas dificuldades do momento com a pandemia e expectativas em relação ao turismo e junto ao governo. “O Modelo é importante, mas sabemos que deve ter ajustes. Fizemos uma análise criteriosa com vários setores em um documento já entregue ao governo que está analisando com o gabinete de crise. Nos próximos dias queremos uma reunião com o governador Eduardo Leite”, salienta.

Thomas Fontana alerta que a situação poderá se agravar se continuar mais alguns meses sem ajustes no Modelo. “Tivemos vários hotéis fechados e em torno de 40% de restaurantes que também fecharam suas portas no Rio Grande do Sul. Turistas estão almoçando em banco de praça porque muitos estabelecimentos fecharam. Este é um dos pontos que identificamos e muito danoso para os negócios. Entendemos que o turismo, que foi construído há décadas na região, corre sério de risco de um desmonte. Turista quer uma programação completa e se a metade das empresas fecharem será muito prejudicial, porque eles (turistas) podem não ter mais interesse em conhecer o destino, ainda mais aqui na Serra que é referência nacional”, alerta.

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