Raio de mais de 700 km de extensão no RS é considerado o maior já registrado no mundo

Segundo o Jornal Correio do Povo, o Rio Grande do Sul entra para a história meteorológica mundial como o detentor do raio mais longo já documentado no planeta. A descarga ocorreu na primavera de 2018 e o recorde foi oficializado nesta quarta-feira pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), uma das agências da Organização das Nações Unidas.

O fenômeno foi registrado no dia 31 de outubro. Na ocasião, o Estado enfrentou fortes temporais que causaram inúmeros prejuízos em áreas urbanas e rurais. Segundo a OMM, o raio percorreu uma extensão horizontal de 709 quilômetros, entre o norte da Argentina, na região de San Vicente, cruzou os municípios do Norte do Rio Grande do Sul e se estendeu até o sul de Santa Catarina, nas proximidades de Tubarão.

A OMM também relatou um recorde de raio com duração excessivamente longa sobre a Argentina em 4 de março de 2019. Durou 16,73 segundos. Essa descarga também se estendeu por várias centenas de quilômetros, mas não superou o recorde do Sul do Brasil. “Esses são extremos inacreditáveis”, escreveu Randy Cerveny, professor da Arizona State University e membro do comitê da OMM que certificou os registros.

Segundo os especialistas, estes não eram raios comuns. A maioria que se vê saindo da base de uma tempestade tem apenas alguns quilômetros de comprimento, embora seja potencialmente mais extensa se estiver conectada a uma descarga nuvem-nuvem. E eles geralmente duram apenas um segundo ou dois.

Os raios na América do Sul estão em uma categoria diferenciada, os dos chamados megaraios ou megaflashes. E há razões para acreditar que estes megaflashes podem não ser tão raros quanto se pensava.

Receba as notícias da Studio via WhatsApp

Receba as notícias da Studio via Telegram

A Rádio Studio não se responsabiliza pelo uso indevido dos comentários para quaisquer que sejam os fins, feito por qualquer usuário, sendo de inteira responsabilidade desse as eventuais lesões a direito próprio ou de terceiros, causadas ou não por este uso inadequado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Botão Voltar ao topo