Nesta sexta-feira (19), o Prefeito de Veranópolis, Waldemar de Carli, atualizou informações sobre o Coronavírus no município, em entrevista à Studio. Entre os assuntos, o Chefe do Executivo falou sobre as negociações junto ao governo do estado e as discussões junto a Amesne.
Reunião com o governador
Na oportunidade, o Prefeito falou que a reunião com o Governador, realizada na última semana para tentar mudar a bandeira da região serrana, foi dura. Junto a isso, afirmou a necessidade de Leite ser mais “parceiro” com os municípios e que faltou bastante diálogo entre os âmbitos estaduais e municipais. Este quadro, sendo assim, foi a maior reivindicação durante encontro com Eduardo.
Por conta disso, mesmo que a bandeira tenha permanecido vermelha, uma das conquistas locais foi esta maior flexibilização do contato, divulgada por Leite em pronunciamento na última terça-feira (16), para que as cidades sejam mais ouvidas e possam se manifestar caso sintam-se injustiçadas. Tudo isso diz respeito a mudança na maneira de organização do distanciamento controlado.
Além disso, quando indagado sobre os leitos de UTI, De Carli atesta que, quem mais falhou foi o estado, pois cabe a ele o controle e implementação de mais vagas, não o município, o qual deve apenas realizar um apoio.
O que pensa a Amesne?
Posteriormente a decisão de Leite, de que a Serra, a partir dos critérios do distanciamento controlado, permaneceria na bandeira vermelha, movimentos entre os prefeitos da região foram realizados. A principal entidade da localidade, a AMESNE, promoveu reuniões em que ficou decidido diversas medidas para tentativa de mudança da situação.
As principais dizem respeito a criação de um observatório, junto a Universidade de Caxias do Sul, para entender e monitorar os pontos que devem ser melhorados. Além disso, a implementação de leitos de UTI e o cuidado com a disseminação do vírus por meio de testes e medidas de prevenção também ficaram delimitados.
O que esperar do futuro?
Waldemar acredita que temos 50% de chances de mudar de bandeira no dia de amanhã (20), em que o novo informe vai ser exposto, isto porque, mesmo que os leitos de UTI já estejam sendo acrescidos, não há a certeza de que eles serão suficientes para a mudança de situação.