Mesmo com o aumento da vazão do Rio Retiro, Gerente da Corsan de Veranópolis reitera a importância de economizar água
Nesta quarta-feira (27), o Gerente da Unidade da Corsan de Veranópolis, Cláudio Ferreto e a Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Veranópolis, Ana Amantéa Trintinaglia, falaram sobre a situação da estiagem em Veranópolis após as chuvas que ocorreram na última semana, em entrevista à Studio.
Na oportunidade, Cláudio Ferreto afirmou que cerca de 80 milímetros de água da chuva foram contabilizados e arrecadados pela Corsan. Sobre esta precipitação, elas auxiliaram bastante, afirmou, o que fez com que os poços que estavam ligados 24h puderam ser desativados momentaneamente.
A distribuição de água está garantida a cerca de 10 dias, contudo, os demais dias de abastecimento ainda dependem de mais precipitação. O Gerente reforçou que, mesmo que a situação esteja mais confortável, não deve haver o relaxamento dos cuidados com a água, ou seja, a população não pode deixar de economizar água.
A vazão mínima necessária para abastecer Veranópolis e Vila Flores é de 60 a 65 litros por segundo, afirmou Ferreto, esta que durante cerca de 60 dias estava sendo o máximo da vazão, acrescida da ajuda dos demais açudes e poços. Com a chuva teve um grande pico, porém, durante a semana ela está estabilizando-se, com cerca de 100 litros por segundo, afirmou. A queda é notada diariamente e, também, monitorada, para que a Corsan saiba qual é o momento necessário para que ocorra o retorno da atividade das águas dos poços e açudes.
O decreto de emergência que vigora atualmente, em relação ao abastecimento de água, mesmo com a precipitação não foi descartado. Este decreto apenas poderá ser retirado quando houver outras três a quatro precipitações iguais ou maiores a esta que ocorrer e consecutivas.
Ainda não há a localização de novos poços, mesmo que pesquisas estejam sendo feitas.