Agentes de endemias detectam novos focos do aedes aegypti em Nova Prata
Em tempos de novos vírus e epidemias se alastrando pelo mundo, algumas pestes antigas continuam se proliferando e causando preocupação às autoridades de Saúde.
Um exemplo é o mosquito aedes aegypti que se prolifera mais a cada dia ameaçando a população de doenças como dengue, zika e chikungunya.
Nova Prata, mesmo com as ações constantemente realizadas pelos agentes de endemias, entidades e órgãos públicos; novas amostras coletadas neste ano tiveram resultado positivo, sendo duas no mesmo endereço e outras quatro em locais diferentes.
Atualmente são 29 focos de aedes aegypti assim distribuídos por bairros: Santa Cruz, oito; São Cristóvão, seis; Centro e Área Industrial, quatro cada; Clivatti e Vila Lenzi, dois cada; Coroados e São Peregrino, um foco cada.
“O que se percebe de forma clara é o avanço do mosquito nos bairros e no centro”, lamenta a secretária de Saúde, Geni Prescendo Tonin, ao atualizar o mapa de registros de casos positivos.
O relatório de trabalho dos seis agentes de endemias mostra que a atuação é expressiva: em janeiro foram 4.245 locais visitados. Além disso, 34 pontos estratégicos recebem vistoria quinzenal.
Dolores Toscan Massignam, coordenadora da equipe de endemias, ressalta que a participação e colaboração da população são essenciais para o trabalho de combate ao aedes aegypti
“Atitudes simples como dar acesso aos agentes e eliminar qualquer possibilidade de água parada são fundamentais para a saúde de todos”, ressalta Dolores.
Lembrando que atribuições dos agentes de endemias são: verificar os pátios das residências, estabelecimentos comerciais e espaços públicos e orientar a população.
“Encontramos entraves no nosso dia a dia do trabalho como pessoas que não aceitam a verificação, cachorros soltos e negativas da existência de focos. Mesmo assim, procuramos fazer o nosso trabalho da melhor forma”, comenta Rosa Bicca, agente de endemias concursada.
A equipe de agentes de endemias pede que a população tenha muito cuidado com pneus, piscinas, carros abandonados, caixas d’água, flores em vasilhas no cemitério, entre outras possibilidades de acúmulo de água.
Dolores também lembra que em caso de reincidência, a Vigilância Sanitária notifica e multa. Mais informações ou denúncias pelos telefones (54) 3242.9913 ou 3242.9914.
“A população precisa se conscientizar de que precisamos eliminar todos os possíveis criadouros de mosquitos”, salienta a secretária Geni.
Nas fotos, larvas analisadas pelos agentes de endemias e situações que devem ser evitadas.
Fotos: agentes de endemias
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