O Porsche Cayenne avaliado em mais de R$ 300 mil que a Justiça cedeu à Polícia Militar, em Balneário Camboriú, já está caracterizado como viatura e pronto para começar a trabalhar. O carrão, que será empregado no chamado “policiamento de vitrine”, em ações especiais da corporação, aguarda espaço na agenda do Comando Geral e dos representantes do Judiciário para formalizar a cessão de uso.
Trata-se de um “empréstimo” provisório, até que a situação do carro seja resolvida em definitivo. Além do Porsche, também foi doado um Mercedes modelo E63, que está sob os cuidados da Polícia Militar Rodoviária.
A Justiça colocou os carros em leilão duas vezes, mas não apareceram interessados. Então, optou pela cessão à segurança pública – assim como ocorreu com o Camaro, que também é usado pelo 12º Batalhão da PM, em Balneário Camboriú.
O Porsche e o Mercedes pertenciam a um foragido de Goiás, acusado de chefiar o tráfico de drogas naquele Estado, que vivia uma vida de milionário em Santa Catarina. Ele foi preso em fevereiro do ano passado, quando dirigia o Porsche pela Avenida do Estado, em Balneário Camboriú.
Como os custos de manutenção são muito altos, a polícia conta com o apoio da iniciativa privada – empresários que “adotam” os carrões. Ambos foram envelopados gratuitamente, e têm toda a revisão custeada por empresas que doam o serviço à corporação. Giroflex e as sirenes também foram doados.
A PM arca com o combustível das superviaturas, que não são usadas nas operações do dia a dia. O Porsche se unirá ao Camaro em ações do Proerd, o programa de combate às drogas, e será “garoto-propaganda” da corporação.
Já o Mercedes será usado e um projeto de educação para o trânsito, que rodará as escolas de Santa Catarina.
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