Com a redução de quase 1.800 veículos e outras medidas de controle sobre a frota do Estado, a Secretaria de Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) registra uma diminuição média de R$ 510 mil mensais nos gastos com combustíveis e manutenção. No acumulado entre janeiro e julho deste ano, a economia ultrapassa R$ 3,5 milhões na comparação com as despesas de 2018. Se a média for mantida até o final do ano, as projeções são de R$ 6,1 milhões poupados.
Mesmo com as oscilações de preço na bomba, a economia na hora de abastecer a frota teve uma redução nominal de R$ 300 mil por mês (-3,8%), com uma média de gastos nestes sete meses de R$ 7,58 milhões. Ao longo de 2018, a média de despesas com combustíveis ficou em R$ 7,88 milhões/mês.
Em termos percentuais, a redução das despesas com manutenção da frota foi maior: -5,2%. Isso significa que, entre janeiro e julho, o Estado reduziu em média R$ 210 mil com consertos e substituição de peças dos veículos. A média, que em 2018 era de R$ 4 milhões/mês, agora está R$ 3,79 milhões/mês.
A redução do número de veículos oficiais esteve entre as primeiras medidas de corte de gastos anunciadas pelo governador Eduardo Leite ao assumir. De uma meta inicial de diminuir 1.000 automóveis, a secretaria conseguiu, nos primeiros meses, desativar 1.789 veículos que atendiam secretarias, fundações e empresas públicas.
À época, a frota do Estado registrava 18.874 veículos. Deste universo, a maioria (15.581 registros) é da frota própria e outros 2.098 têm origem em contratos de locação. Na lista constam ainda automóveis apreendidos e disponibilizados via judicial (o Estado como fiel depositário). A idade média dos carros leves, caminhonetes, caminhões, ambulâncias e viaturas policiais está em 11,4 anos.
Parte da frota desativada já foi objeto de leilão no mês de maio, um dos mais concorridos já realizados pela Subsecretaria Central de Licitações (Celic), órgão vinculado à Seplag. Dos 286 lotes colocados à venda, 274 itens foram arrematados, o que representou uma receita de R$ R$ 1.056.700.
Texto: Pepo Kerschner/Ascom Seplag
Edição: Patrícia Specht/Secom