Quando enfrentam-se duas equipes que fazem um dos maiores clássicos do país, desde sempre imagina-se resultados imprevisíveis, ainda mais quando ambas equipes jogam com o que há de melhor, com times completos, ou se mesmo incompleto, suas reposições são a altura dos jogadores titulares.

No jogo do último sábado (10), em que se enfrentavam em um Maracanã quase lotado, o Tricolor Gaúcho e o Rubro-Negro Carioca, o resultado da partida no entanto, já era previsível, haja visto as equipes que estariam em campo: de um lado o Grêmio com um time completamente reserva, devido ao primeiro jogo da Semifinal da Copa do Brasil na próxima quarta (14), e por outro o Flamengo, que mesmo com ausências importantes, tem no seu plantel reposições equivalentes ao time principal.

Nunca aceitarei uma derrota, mas esta, já estava no “script”. Se o Flamengo fosse jogar no meio de semana um jogo decisivo de Copa, ele também mandaria um time completamente reserva a campo, mas não foi o caso dos cariocas, que jogam esta “decisão” somente na metade da próxima semana, quando recebem o Colorado, pela Copa Libertadores.

Apesar do time carioca ter mandado a campo o que praticamente tem de melhor, não foi uma pressão como imaginava-se que seria, principalmente no começo do jogo. Pelo contrário: Quem começou pressionando e teve em seus pés as melhores chances, foi o time reserva do Grêmio, que inclusive marcou um gol mal anulado pelo VAR; VAR este, que no final do primeiro tempo foi acionado para marcar uma penalidade para o Tricolor empatar o jogo.

No segundo tempo porém, ocorreu o resultado que já era previsível: vitória flamenguista, que mesmo não sendo uma pressão típica de time e torcida, a vitória só chegou em um rebote, após uma bola na trave gremista e para fechar os números da partida, um gol nos acréscimos.

Resultado previsível para um time jogando fora de casa, totalmente reserva. Imprevisível é jogar em casa, com o que tem de melhor e somente empatar ou perder para times do Z4, como vem ocorrendo com o nosso Tricolor. Isto chama-se falta de concentração.

Mas agora é virar a chave, ir com o quem de melhor para o jogo da quarta-feira diante do Athletico Paranaense e, com a ajuda da torcida gremista, lotar a Arena e fazer um bom resultado neste jogo que vai começar a definir um dos finalistas da Copa do Brasil.

Por isso FOCO e CONCENTRAÇÃO são fundamentais!

NOTAS:

Julio César – Boas defesas, mas completamente perdido, atrapalhado em um dos gols – 5,0

Léo Moura – Jogando em sua casa, conhece bem o terreno – 6,0

Paulo Miranda – Sem proteção do meio – 5,0

David Braz – Quando o meio não protege, fica complicado – 5,0

Juninho Capixaba – Jogador sem efetividade – 5,0

Darlan – Bem no começo das jogadas, porém, quando atacado não tinha a mesma desenvoltura – 6,0

Thaciano – Sem contribuição efetiva ao ataque, como em outros jogos – 5,0

Galhardo – Porque insistir com ele no meio? Quase matou todo mundo do coração quando foi para cobrança de pênalti – 5,0

Luan – Sumido desde a conquista da Copa Libertadores em 2017 – 4,0

Pepê – Melhor alternativa em contra-ataques, porém, precisa melhorar a pontaria – 6,0

Luciano – Necessário dar um desconto pela falta de entrosamento – 4,0

Everton –Porque quando joga o time reserva, somente ele entra no segundo tempo? – 5,0

Patrick – Entrou no meio da fogueira – 5,0

Da Silva – Entrou para “matar tempo”, mesmo perdendo o jogo – 1,0

Renato Portaluppi – Fez o que tinha que ser feito, mandar a campo o time reserva, no entanto, podia não inventar com o Galhardo de meio campista – 6,0

Jhon Louis

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