Na noite desta segunda-feira (29), a equipe reserva do Grêmio empatou sem gols, em Maceió, contra o CSA, vice-lanterna do Campeonato Brasileiro.

Mesmo como uma equipe considerada suplente, o Tricolor teve mais posse de bola e o domínio da partida, porém, a falta de arremates, passes errados, e a pouca precisão no momento das conclusões, impediu que o Grêmio derrotasse um adversário com poucas pretensões no certame, buscando somente a permanência na elite do futebol brasileiro devido as grandes limitações técnicas e físicas.

Na primeira etapa os goleiros foram expectadores privilegiados. Foi um jogo morno e com poucas oportunidades para marcar, pois as equipes pouco arriscavam ou esbarravam na falta de perícia para concluir as jogadas.

A segunda etapa foi mais movimentada, onde ambas as equipes buscaram mais o gol e produziram algumas oportunidades.

Renato para corrigir seu equívoco inicial sacou Galhardo que jogava improvisado como meia e colocou Everton com o intuito de melhorar o ímpeto ofensivo e atacar a equipe alagoana, que apresentava claros sinais de cansaço, com dois jogadores de velocidade, pois Pepê já se encontrava em campo. É preciso salientar que o mesmo perdeu a melhor oportunidade da partida.

As trapalhadas de Juninho Capixaba e Diego Tardelli materializaram a atuação sem brilho do Tricolor, sendo necessário frisar que apesar da realização deste enfrentamento com uma equipe reserva, o Grêmio colocou em campo jogadores que se tivessem em noite mais inspirada poderiam desequilibrar e fazer a diferença contra um adversário modesto.

Mais uma vez o Grêmio deixa para trás a possibilidade de algo maior dentro do Brasileirão.

NOTAS:

Júlio César – Foi pouco exigido, mas sempre seguro nas suas intervenções – 6,0

Léo Moura – Atuação muito apagada – 5,5

Pedro Geromel – Sempre seguro, uma atuação com poucos reparos – 6,0

Paulo Miranda – Parecia um pouco afobado e indeciso nas antecipações, porém, foi soberano na bola aérea – 5,5

Juninho Capixaba – Protagonizou um dos lance mais bizarros da partida. Apesar de muita entrega, teve pouca precisão nos cruzamento – 4,0

Rômulo – Foi muito discreto e burocrático, pouco acrescentando ao time – 5,0

Darlan – Com muita movimentação e empenho teve uma atuação muito promissora – 6,0

Galhardo – Improvisado no meio-campo, não teve boa atuação – 4,5

Diego Tardelli – Mostrou-se empenhado, mas não repetiu a boa atuação da Libertadores – 5,0

Luan – Teve alguns momentos de lucidez, mas pouco para o que se espera dele – 5,0

Pepê – Perdeu a melhor oportunidade, mas ainda assim participou intensamente da partida – 5,5

Everton – Entrou para tentar mudar o panorama da partida e mostrou a qualidade habitual – 6,0

Patrick – Teve pouco tempo, mas é um garoto promissor – 5,0

Da Silva – Também não teve muito tempo em campo, mas é outro que parece ser promissor – 5,0

Renato Portaluppi – Manteve sua postura e preservou os titulares visando à disputa da Copa Libertadores, armando o time com o melhor material humano disponível para a ocasião. A única ressalva é a escalação equivocada de Galhardo no meio-campo – 7,5

Romildo Marin

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