Desde que o sorteio indicou o Palmeiras como adversário, já imaginávamos as dificuldades que viriam pela frente. Basta olhar os números da equipe paulista da metade do ano passado pra cá. Indiscutivelmente o melhor time brasileiro a ser batido, seja em qual for a competição.
Eu, particularmente, já tenho um pé atrás com essa competição, que historicamente o Inter não se acerta, embora já tenha conquistado uma única vez. Acontece algo parecido com o São Paulo também se tratando de Copa do Brasil, embora o Tricolor Paulista jamais tenha levantado o caneco.
E falando em números, são cinco derrotas e um empate do Inter nos confrontos no novo estádio do Palmeiras.
Odair escalou uma equipe sem sequer um armador, coitados de Nico López e, principalmente, Guerrero.
O primeiro tempo foi de zero poder ofensivo e pra ajudar, falha defensiva no gol de cabeça de Zé Rafael. Lembrando que pelo Brasileirão a derrota para os paulistas também foi de 1 a 0 com gol semelhante. Pelo jeito não se aprendeu!
Equipe mal escalada, jogou pra perder de pouco e foi o que aconteceu. Talvez Odair esteja feliz!
O segundo tempo foi corrigido em partes o erro na escalação. D’Ale ingressou na vaga de Nonato, sendo que a dúvida na semana seria entre o argentino e Patrick. Na dúvida, sempre sobra pro garoto, mesmo com uma partida fraquíssima do senhor de bigode e nádegas avantajadas.
Um pouco de melhora, algumas chegadas mais perigosas, enquanto o Verdão esperava pra contra-atacar, mas nada suficiente pra mudar o resultado.
Sentimos MUITA falta do lesionado Zeca e de Iago que já não está no grupo.
O Inter confia muito na questão ou fator “Beira-Rio”, mas se almeja títulos tem que buscar resultados fora de casa. Não basta apenas se abraçar no torcedor. Se quiser passar de fase tem que melhorar muito e Odair Hellmann deixar de ser cabeça dura.
Insistir nos mesmos erros faz com que o ano acabe ainda em Julho!
Seguimos sempre ao lado do nosso Colorado!
NOTAS:
Marcelo Lomba – Não precisou trabalhar muito e não teve culpa no gol – 6,0
Bruno – Meia boca – 5,0
Rodrigo Moledo – Voltando bem após um tempo lesionado – 6,5
Cuesta – Joga o fino da bola – 7,0
Uendel – Não foi bem – 4,0
Rodrigo Dourado – Voltando de lesão, teve atuação razoável – 6,0
Edenilson – O mais lúcido do meio-campo – 6,0
Nonato – Não merecia ser substituído no intervalo – 5,5
Patrick – Acerta pouca coisa e tem “créditos” com o “profe” – 3,0
Nico López – Pelo menos finalizou – 6,0
Guerrero – Tentou se virar isolado contra toda defesa adversária – 6,0
D’Alessandro – Não pode ser reserva NUNCA – 6,5
Rafael Sóbis – Não teve muito tempo pra ser acionado – 5,0
Guilherme Parede – sem nota
Odair Hellmann – Repetindo os erros. Cabeça dura – 3,0