MP acompanha as investigações da operação que bloqueou R$ 4 milhões de facção do Vale do Sinos

O Ministério Público, através do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) Núcleo Lavagem de Dinheiro, acompanha as investigações da Operação Borgata (termo usado pela máfia italiana para se referir à família) que, na manhã desta sexta-feira, 28, foi deflagrada pela Polícia Civil. Foram bloqueados R$ 4 milhões em bens e valores, incluindo cinco imóveis de luxo. Quatro pessoas foram presas. Além disso, foram cumpridos 23 mandados de busca e apreensão nas cidades de São Leopoldo, Novo Hamburgo, Campo Bom e Porto Alegre.

O Judiciário autorizou 47 quebras de sigilo bancário, fiscal e financeiro. A investigação da Delegacia de Repressão ao Crime de Lavagem de Dinheiro, que começou há quatro meses, tinha como alvo dois homens apontados como gerentes da facção no Vale do Sinos. Foi detectado o uso de uma rede de laranjas, entre familiares e integrantes da facção sem antecedentes criminais, para a lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas. Os investigados também teriam atuação em jogos de azar e contrabando de cigarros, inclusive com a utilização de milícias para extorsões de outros contraventores e comerciantes.

A facção, responsável pela maior parte das operações logísticas de entrada de cocaína no Estado na última década, movimentava aproximadamente R$ 500 mil por semana.

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