O governo do Estado fará um repasse excepcional de R$ 324 mil a 41 municípios para combater o mosquito transmissor de dengue, zika e chikungunya, o Aedes aegypti. O valor busca ampliar as ações de vigilância nas cidades que de janeiro a maio passaram à condição de infestadas pelo inseto. No início do ano, os demais 320 municípios com a presença do mosquito já tinham recebido R$ 4,5 milhões. Com isso, ao todo, a Secretaria da Saúde repassará R$ 4.837.420,79 neste ano para que 361 municípios desenvolvam ações de prevenção a essas doenças.
A secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, ressaltou que a situação da dengue é preocupante e demanda esse empenho do Estado em apoiar e financiar ações de prevenção nos municípios onde se identificou a infestação do Aedes aegypti. “É importante um reforço no trabalho realizado pelos agentes comunitários de saúde e de endemias para que possamos evitar novos casos”, afirmou Arita nesta quarta-feira (19/6), durante a reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).
No encontro, a secretária frisou o discurso do governador Eduardo Leite feito nesta semana, durante anúncio de melhorias na malha viária do Estado, quando ele falou da prioridade e dos recursos já transferidos à área da saúde, tanto a hospitais quanto a municípios. “Isso demonstra que queremos fazer entregas e cumprir os projetos estratégicos. Para isso, teremos que tomar medidas e contar com apoio dos gestores e prestadores de serviços”, disse.
O novo repasse para combate à dengue foi pactuado pela CIB, instância da Secretaria da Saúde que reúne os técnicos e gestores do Estado e de municípios. Agora que foram aprovadas, as resoluções que autorizam o remanejo do recurso serão publicadas nos próximos dias no Diário Oficial do Estado (DOE). O cálculo dos repasses correspondentes a cada município foi definido para ter um valor mínimo de R$ 4 mil e R$ 0,49 por habitante.
Dengue no RS
O Rio Grande do Sul registrou até o momento 992 casos de dengue. Desses, 897 são autóctones, ou seja, quando a transmissão ocorreu dentro do território. O registro é superior ao dos dois últimos anos, mas ainda inferior ao mesmo período em 2015 e 2016, quando haviam sido confirmados até esta mesma semana mais de 1 mil e 2 mil casos, respectivamente. Além da dengue, o Estado já teve neste ano sete casos de chikungunya, todos importados, e um caso de zika vírus autóctone.
Municípios e valores destinados:
• Anta Gorda: R$ 4.000
• Arvorezinha: R$ 5.200,86
• Barão: R$ 4.000
• Boa Vista do Cadeado: R$ 4.000
• Butiá: R$ 10.411,03
• Canela: R$ 21.100,38
• Cerro Grande: R$ 4.000
• Dom Pedrito: R$ 19.512,78
• Gramado: R$ 17.173,03
• Itatiba do Sul: R$ 4.000
• Jaboticaba: R$ 4.000
• Maratá: R$ 4.000
• Mariano Moro: R$ 4.000
• Mata: R$ 4.000
• Mato Castelhano: R$ 4.000
• Maximiliano de Almeida: R$ 4.000
• Montauri: R$ 4.000
• Morro Reuter: R$ 4.000
• Muliterno: R$ 4.000
• Nova Alvorada: R$ 4.000
• Pinhal Grande: R$ 4.000
• Pinheiro Machado: R$ 6.327,37
• Roca Sales: R$ 5.439,49
• Santa Cecília do Sul: R$ 4.000
• Santa Margarida do Sul: R$ 4.000
• Santa Vitória do Palmar: R$ 15.324,26
• Santana da Boa Vista: R$ 4.122,86
• Santo Antônio do Palma: R$ 4.000
• São Lourenço do Sul: R$ 21.844,20
• São Marcos: R$ 10.468,36
• São Vicente do Sul: R$ 4.320,33
• Segredo: R$ 4.000
• Silveira Martins: R$ 4.000
• Toropi: R$ 4.000
• Três Arroios: R$ 4.000,00
• Três Coroas: R$ 13.028,61
• Vacaria: R$ 32.044,53
• Venâncio Aires: R$ 34.535,69
• Vicente Dutra: R$ 4.000
• Vila Flores: R$ 4.000
• Vila Nova do Sul: R$ 4.000
Total: R$ 324.853,78