RS terá nova vinícola com museu do vinho e investimento de R$ 30 milhões em Vacaria

Começa a operar em breve a nova unidade da Vinícola Campestre, um projeto de R$ 30 milhões e que levou seis anos para ser concretizado. Fica em Vacaria, na região dos Campos de Cima da Serra, conforme antecipou o diretor-proprietário João Zanotto em entrevista ao programa Acerto de Contas da Rádio Gaúcha. Nos 84 hectares do local, são plantadas uvas e oliveiras há três anos já.

A inauguração está marcada para 16 de março, mês em que começa a produção. Já a visitação será aberta ao público em junho. Aliás, Zanotto aposta no projeto para transformar a região em um polo de enoturismo. Inclusive, haverá um museu do vinho no local.

A Vinícola Campestre vende atualmente 27 milhões de garrafas de vinhos de mesa por ano. Agora, a aposta é crescer no mercado de vinhos e também de sucos naturais.

A nova unidade vai produzir 170 mil garrafas de vinho por dia. Os mercados fortes da Campestre no país são de “São Paulo para cima”, diz o diretor. No entanto, querem voltar a vender bastante também para o Rio Grande do Sul.

Ampliaremos a produção de vinho de mesa e de sucos para cerca de 30 milhões de garrafas. A nova unidade também contará com espaços para eventos, lojas, restaurante e um museu do vinho — explica João Carlos Zanotto.

s máquinas foram importadas da França e da Itália. O atual quadro de 116 funcionários será ampliado para 135 trabalhadores. Há cinco anos consecutivos, a Campestre é a vinícola que mais vende vinhos de mesa no Brasil, segundo o Departamento de Economia e Pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS).

Produção de uvas

Além de abrigar a nova unidade industrial de processamento e engarrafamento, a vinícola investiu na produção própria de uvas em uma área plantada de 25 hectares. Enólogo da Campestre, André Donatti conta que são dez variedades.

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— A vinícola conta atualmente com 740 produtores que nos fornecem uva de mesa, mas para a produção de vinhos finos percebemos que a produção precisava ser própria. Podemos priorizar mais a qualidade que o tamanho da produtividade, além de ter o melhor ponto de colheita.

Os tipos de uva mais plantados no local são: merlot, pinot noir, rebo, sangiovese, chardonnay e sauvignon blanc. No entanto, a empresa testa ainda syrah, malbec e tannat. A região tem invernos rigorosos e verões quentes.

Com informações do Portal GaúchaZH, foto divulgação.

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